segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

26 de Janeiro de 2013

Após 1 mês afastada, retorno para a cidade dos meus pais. Ficarei por 1 semana.

Reencontro minha avó às 11h30min, logo após meu pai me buscar no aeroporto. Como sempre ela encontra-se na sua casa, sentada na varanda da frente, ao lado da minha mãe. Ela me reconhece normalmente, demonstra estar feliz pela minha chegada, mas logo a confusão começa ao não reconhecer sua própria casa. Desconfio que minha chegada, ocasionando uma mudança na sua rotina, despertou mais cedo sua confusão mental. Ela insiste diversas vezes que aquela não é sua casa, o que fez com que eu e minha mãe tivéssemos que levá-la na rua para que se conscientizasse que aquela era, sim, sua casa!

Nesse mesmo dia a levamos para dar uma volta de carro e, ao retornar, ela não demonstrou continuar com o pensamento de que sua casa não era sua casa! Demonstrou algumas confusões durante a tarde, sendo capaz de verbalizar sua dificuldade em compreender certas coisas. É importante citar que em alguns momentos ela consegue explicar que sua mente não compreende mais as coisas ao redor! Mas, na maior parte do tempo, ela simplesmente não tem NOÇÃO do que pensa e sente. 

Durante a noite, nesse mesmo dia, a confusão recomeçou. A M. (prefiro não citar nomes), nossa faxineira e amiga da família, foi passar a noite com ela para que minha mãe descansasse e para que pudéssemos sair para comer alguma coisa. Descobrimos na manhã seguinte que minha avó dormiu apenas às 3h da manhã (ela sempre dorme às 21h, aproximadamente, e segue até a manhã do dia seguinte), provavelmente confusa pela presença da M. e por insistir mais uma vez que NÃO estava na sua casa e que, por esse motivo, não poderia dormir!

Um comentário:

Luci :) disse...

Sua vó ta parecendo meu pai, o nervoso continua uns dias sim outros não, mas pelo menos ele dorme. E bom ver que vc consegue escrever o dia dia da sua avó, pois não tenho esta habilidade risos, no meu caso minha mâe e eu e que cuidamos dele, larguei o emprego só p ajuda-la apesar dele estar super ativo, come, toma banho sozinho mas tudo tem q ser vigiado. Mas o estado nervoso e o pior de le dar. E muito mas muito dificil e a paciência tem que ser triplicada. O engraçado como os sintomas e as atitudes da sua vó e
iguaizinhas do meu pai. Ate parece a mesma historia que vivemos.
Bjos para sua vó sua mãe e vc.
Lucimara